“O MEDO” ( TRANSTORNO DE ANSIEDADE)!

Quem diria que eu, depois de uma longa vida, ainda estaria à mercê dos ventos? É dessa forma que me sinto! Às vezes, no meio da noite, quando o silêncio administra o meu tempo, revela-se em mim uma alma desamparada! Grandes conflitos  emergem! O coração dispara! A boca fica seca! Um tremor intenso e incontrolável no corpo! Como uma criança muito assustada, me sento abruptamente na cama! É o medo! Por um tempo, o coração insiste em ficar acelerado, não sou mais dona de mim! Tudo isso me conduz a um lugar pouco conhecido e muito assustador! Será a morte ou um sinal de vida? A confusão se instala! Brigo comigo mesma e me obrigo a sair desse estado de  desequilíbrio! Muitas vezes demora uma eternidade! Um copo d’água, em pequenos goles, faz tão bem! Assim que consigo resgatar um pouco de mim, a consciência vai tomando forma,  sempre surge um corpo muito cansado! Tento ficar focada apenas nos sentimentos e sensações presentes. Percebo a força que existe nesse movimento inconsciente, de difícil acesso. Ora me sinto frágil, ora me sinto forte! Tento me entender desesperadamente! Nos momentos em que me recuperei dessas crises, comecei a sentir que todo esse sofrimento, não é tão mal assim. Talvez seja o único jeito de me conduzir aos caminhos da alma!

LIMITES SÃO NECESSÁRIOS (conflito)

Acho que estou precisando rever valores. Conclui, que tenho permitido que me tratem de uma forma cruel.  Estou me sentindo humilhada e ofendida. Entendo que na vida, algumas situações, devem ser aceitas do jeito que são. Não dá pra mudar, porém, aceitar tudo? Se anular como pessoa? “NUNCA”! Aí, a confusão se instala! Me perco numa imensa dúvida, que direção devo tomar. E o meu casamento? Que opção tenho? Posso abandonar tudo? Deixar o tempo acontecer?  Continuar nessa auto imagem vazia e infeliz?  Isso eu não quero! Existe um leque de opções, muitas delas, mudaria minha vida radicalmente. Será? Como saber sem dizer sim? Penso que se continuar a me sabotar, irei adoecer. Me sinto , em alguns momentos muito fragmentada, energeticamente. Tenho que estabelecer e respeitar os meus limites! Limites são necessários, pra evitar que eu entre numa “U.T.I. EMOCIONAL”! Foi com essa queixa, que Lúcia, iniciou seu processo terapêutico, há um tempo atrás. Hoje, saiu daquele estado emocional caótico, restabeleceu sua identidade e busca cuidar melhor de si mesma. Já sabe o quer, para ser feliz!