Ernesto não ouviu o coração. Nunca respeitou sua voz interna. Pobre Ernesto! Acho que por isso sempre expressou uma agressividade exagerada em suas atitudes. Era um cara de quem não dava pra ficar perto por muito tempo. Emanava energia pesada. Sarcástico diante das situações da vida. Sempre uma crítica negativa na ponta da língua. Sentia fome exagerada em soltar palavrões. Ofensas. Diminuir o próximo. Sem perceber sempre sustentou miséria interna. A sua baixa auto estima. “Soltava a raiva de si próprio nas outras pessoas”. Noutro dia Ernesto teve um sonho inusitado. No sonho estava sentado na mesa de um bar, com um copo de cerveja na mão. Levando o copo à boca, num repente, recebeu um toque muito forte em suas costas que quase o derrubou. Bem na hora que ia engolir a geladinha. O inesperado “toque empurrão” de Leonardo, seu amigo, deu um engasgo em Ernesto, provocando muita tosse. Tossindo e engasgado, foi ficando vermelho. Muito vermelho. Não se sabia se a vermelhidão era a reação do engasgo ou a raiva costumeira que expressa quando algo lhe incomoda. Leonardo, meio confuso, rindo, começou a dar tapinhas nas costas do amigo tentando ajudá-lo. Depois de um tempo a crise passou! A raiva não! Soltando faísca no olhar, sem a menor vontade de ser gentil, Ernesto segurou o amigo pelo colarinho. “Seu animal, isso não se faz! Cretino. Imbecil!”. Leonardo começou a ter crise de riso. Ria desenfreadamente. Não conseguia parar. Era como uma catarse. Levou na brincadeira o ocorrido. Ernesto foi se irritando profundamente com o riso. Não aguentou. Deu um soco na cara do amigo. Isso foi demais! Homens que estavam na mesa vizinha foram defender Leonardo. Segurar o violento. Desequilibrado. Confusão total no ambiente. Nesse meio tempo barulho de sirene. Polícia chegando. O dono do bar muito preocupado em terminar com a confusão. Era sexta feira à tarde. Momento de grande movimento no bar. A turma da happy hour estava pra chegar. Vozes alteradas. Xingamentos. Do outro lado da rua um mendigo alto, moreno e com roupas andrajosas estava sentado na calçada. Tinha observado toda a cena. Levantou-se e foi até Ernesto. Baixinho sussurrou em seu ouvido:- “Meu irmão você precisa se tratar” e se afastou. Nem deu tempo de Ernesto reagir. Dois policiais entraram com armas nas mãos pedindo calma e impondo ordem. Ernesto acordou! Cabeça pesada. Peito oprimido. Muita sede! Esse sonho mexeu com seu sistema simpático. Estava se sentindo contraído. Boca seca. O mendigo foi o ponto alto. Marcante. Transformador em sua vida. Ernesto está fazendo psicoterapia. Revelações profundas estão emergindo. Fragmentos de auto retrato emocional revelado em seu sonho está dando chances enormes de ampliação de consciência. Integrar. Ouvir melhor seu coração. Quem seria esse mendigo? Quem seria Leonardo? E todo o contexto do sonho? Que relação com seu interno? Expectativa. RESPOSTAS E MUDANÇAS ESPERADAS!
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