O equilíbrio emocional tem relação direta com a capacidade de amar. Essa história se inicia quando o bebê está começando a se desenvolver. Lá, no útero materno. Junto com as entranhas! Nas pulsações motivadoras que os bons afetos produzem. Naquele momento o bom alimento do amor, já pode estar sendo recebido, das mais variadas formas. A mãe tem o poder de transmitir a seu filho sensações e vibrações de vida ou de morte. Dependendo da qualidade dessas emissões a criança pode sentir aceitação ou rejeição que já vão se registrando em seu interno. Tudo isso é muito delicado e intenso. “A MÃE É PODEROSA”! O ambiente familiar também tem um peso grande na saúde mental da criança. Família estruturada emocionalmente tem maiores condições de desenvolver seres saudáveis. A idade entre três e seis anos representa um período fundamental na vida da criança. Nesta fase ela atravessa o período edipiano. “Psicossexual”. A menina se “rivaliza com a mãe e o menino com o pai”. É o comportamento conhecido como COMPLEXO DE ÉDIPO, para o menino e de ELÉTRA para a menina. De uma forma popular chamamos de ÉDIPO para ambos. A criança aproxima-se do genitor do sexo oposto. A menina busca ser a princesa de seu pai. A preferida! Competindo com a mãe. O menino disputará com o pai a preferência da mãe. Necessidades de se auto afirmar. Sentir-se importante. A menina quer sentir-se desejada. Admirada. Especial. “A preferida entre todas”! A influência do comportamento dos pais nesta etapa do desenvolvimento da criança pode ser decisiva para a construção de uma auto imagem saudável que vai se refletir pelo resto da vida. Nessa época, geralmente, a criança começa a ter mais autonomia, frequenta o banheiro na escola ou com os pais e começa a perceber as diferenças entre os sexos. Percebe a diferença entre os seus genitores e isso desperta a “atração” para o genitor do sexo oposto. Essa descoberta faz com que ela invista afetivamente mais nesse genitor. Muitas vezes se colocando entre o casal. É delicado esse momento. Deve ser sutilmente administrado. Os limites se tornam necessários. Mostrar a realidade. Isso vai desenvolver segurança. Como funcionam os papéis de cada um dos pais. De uma forma amorosa e clara. Falar que o príncipe ou a princesa são filhos amados e admirados. “Apenas filhos”. Os melhores! Que mamãe é casada com papai. Os dois se encontraram adultos, para formar esse casal. Lá na frente, quando crescerem, vão também viver essa experiência. Essa realidade frustra e gera sentimentos conflitantes. “Amor e temor pelo seu genitor”. Ambivalência! No caso da menina: amor pelo pai e raiva da mãe. No menino: amor pela mãe e raiva do pai. Impossibilitada de rivalizar com o genitor do mesmo sexo e com medo de perder o seu amor ou ser punida, busca inconscientemente uma saída saudável. Começa a ter os pais dentro de si. Pode ser o início do princípio da realidade. “Não se pode ter tudo”! Também lidar com frustração, sem grandes traumas. De um jeito saudável. Isso poderá resultar num adulto com maior facilidade de administrar suas emoções. Este comportamento edípico da criança, também pode acontecer com outras figuras que substituam os genitores. Quem cuide dela. Muitas vezes esse édipo não é bem vivenciado deixando sequelas emocionais, podendo ser em diferentes níveis. Ainda bem que, em alguns casos, existe a chance de se reparar algumas dessas sequelas, no período da adolescência. Nesse caso, precisa haver, por parte dos genitores, habilidade, consciência e amor suficientes para resgatar conteúdos emocionais bloqueados. Gabriela, foi um desses casos. Em sua primeira infância não foi muito feliz! Veio de uma gestação saudável; no entanto, após os três anos de idade sofreu rejeição e abandono por parte de seu pai. Nesse período sua mãe voltou a trabalhar como professora universitária e seu pai muito enciumado com esse novo cenário conjugal, só tinha olhos para a mãe. Viviam em crises de ciúmes intercaladas por crises de paixão. Ignorava a existência de Gabriela. A criança até que tentava chamar a atenção dele nos raros momentos de paz em casa. Não conseguia. Ele era insensível a isso. A mãe tinha uma melhor relação com a menina, mas não conseguiu dar acolhimento e bom contato naquele período de estruturação psico- emocional de Gabi. Até porque a presença do pai também era imprescindível. O tempo transcorreu. Gabriela foi crescendo insegura. Com onze anos de idade se mostrou muito tímida. Medo de se expor. Desajeitada com as pessoas, principalmente com os meninos. Ela, que sempre foi fisicamente bonita, desenvolveu uma péssima auto imagem. Seus pais amadureceram emocionalmente e passaram a viver mais equilibradamente. Nesta fase da vida, puderam notar as dificuldades emocionais e sociais que a filha tinha desenvolvido em seu caráter. Buscaram auxílio terapêutico. Gabriela está resgatando a menina alegre dentro de si. Conseguir ser acolhida amorosamente pelo pai internalizado é a meta. Reconstruir um bom modelo de pai, internamente. Espelhar-se na mãe. Atravessar a adolescência. “A PRINCESA PRECISA RECONSTRUIR O SEU REI!
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